Romanos 12
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Antes de chegar a esse texto o apostolo Paulo deu explicações sobre a soberania de Deus, logo terminando sobre essa explicação ele inicia o capitulo doze com essa expressão:
“Rogo - vos” Um pedido, um apelo “depois da explicação ele faz um apelo ao cristão de Roma”. Um apelo que chegou até nós em uma época de sincretismo, ideologias e falsos mestres tem se levantado, e essa carta é mais que urgente relembrar e ensinar às verdades contidas nesta carta a igreja do Senhor Jesus no século XXI. Um apelo mais que urgente precisa imergir nas igrejas de nossa nação, para que tenhamos consciência do Deus a quem servimos.
Para entendermos essa carta, queremos fazer um resumo dos capítulos anteriores, para chegarmos a um entendimento melhor do capitulo doze da carta aos Romanos. As cartas que Paulo escrevia, na sua grande maioria, tratam-se de escritos ocasionais, ou seja, nasceram da necessidade sentida pelo Apóstolo de intervir em alguma situação eclesiástica, onde não poderia fazê-lo pessoalmente. Ora, apresentava-se o caso de dirimir dúvidas doutrinárias, ora apaziguavam-se litígios, ora recomendavam-se ações, providências e posturas a discípulos, ou mesmo apresentava-se a compreensão que o Apóstolo tinha do plano salvífico de Deus, como forma de apresentação pessoal, anteriormente a uma visita. Estas cartas nos mostra verdades, de quando nos afastamos do verdadeiro Evangelho, perdemos o foco e a direção de servir a Deus com uma adoração sincera. O que tem acontecido é que temos oferecido cultos estanhos em nossos templos, perdemos a essência da adoração racional, e algumas passaram a oferecer até culto em formas de animais. Chegamos à beira de um precipício, precisamos retornar ao caminho da verdade, um desafio para aqueles que entendem que pra adorar a Deus precisamos nos voltar ao genuíno Evangelho de Jesus Cristo.
A Carta de Paulo aos Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a chamou de “evangelho dentro do evangelho”, dado à forma linear, sistemática, profunda e completa pela qual seu autor expõe sua compreensão do plano da salvação. Existe um texto desta carta que me chama muito atenção de Paulo 15.20 enquanto muitos estão empilhados dentro dos templos, muitos brigam para que suas igrejas fiquem abarrotadas de membros, o Apostolo Paulo nos dá uma lição de como viver um verdadeiro Evangelho. “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio”;
Entendendo que concluíra seu trabalho evangelístico na região da Galácia, da Macedônia, da Acaia e da Ásia, com a fundação e estabelecimento de muitas igrejas; e entregues essas a seus pastores e líderes, Paulo planeja ampliar seu horizonte de evangelização. Queria campos novos para evangelizar para Cristo. Não querendo “edificar sobre fundamento alheio” (Rm 15:20), decidiu ir à Espanha, a mais antiga colônia romana do Ocidente. Mas a ida à Espanha também lhe daria a oportunidade de realizar um antigo sonho. Como cidadão romano, por direito de nascença (At. 22:28) ele ainda não conhecia Roma. Seria então unir o útil ao agradável, passar por Roma, em seu caminho para a Espanha. Seu objetivo era preparar os cristãos de Roma para sua chegada. O núcleo dessa igreja formara-se, provavelmente, dos romanos que haviam estado em Jerusalém no dia de Pentecostes (At. 2:10). Nesse período de 28 anos a igreja cresceu, com cristãos provindos de vários lugares, sendo alguns deles amigos e discípulos de Paulo. A carta serve, portanto, como uma carta de apresentação, na qual o Apóstolo expõe, de forma sistemática sua compreensão do evangelho de Cristo, do qual se chamava apóstolo. Ele não chegará a Roma senão três anos depois de sua famosa carta. Há boas razões para crer que esta carta tenha sido enviada a outras igrejas, além de Roma. Uma delas está na forma como termina o capítulo 15, fazendo crer que havia uma versão onde não constava o capítulo 16, pelo fato de este referir-se a pessoas conhecidas e tratar de assuntos bem particulares.
A carta de Paulo aos Romanos, como um todo, pode ser dividida nas duas partes: uma parte doutrinária (capítulos 1 a 11) e outra prática (capítulos 12 a 16). Dentro da parte doutrinária, Paulo desenvolve de forma soberba seu tema introdutório, deixando para a parte prática recomendações de santidade. Essa primeira parte, divide-a ele em dois segmentos. O primeiro trata da iniciativa de Deus em relação à redenção humana (“aquele que pela fé é justificado)”, onde desenvolve os temas da justiça de Deus em condenar o pecador, da indesculpabilidade humana, da justificação do pecador e da aceitabilidade do homem diante de Deus, através da fé. O segundo segmento, (“viverá”), fala da vida prometida aos justificados por Deus, incluindo aí as expectativas de Deus quanto à resposta humana à sua iniciativa de amor.
Para desenvolver sua primeira parte do argumento, Paulo mostra que todos os homens precisam de salvação, porque, judeus ou não-judeus, todos são pecadores diante de Deus. Nesse movimento de raciocínio, o Apóstolo demonstra que tanto os homens depravados quanto os moralistas ou mesmo os religiosos são culpados diante de Deus. Uns pecaram sem conhecer a lei de Deus, e serão julgados de forma condizente; outros pecaram contra a lei de Deus, e serão julgados mediante a mesma. Dessa forma, Paulo conclui que “não há justo, nem sequer um” (3:10). Assim, se alguém tiver que ser justificado diante de Deus, não o será por meio de obras, mas tão somente pela sua graça, que é capaz de tornar justo o ímpio. Desta forma, Deus é apresentado como justo e justificador daquele que crê em Jesus.
Segue-se, ainda na parte doutrinária, uma exposição do poder de Deus em santificar o crente (capítulos 5 a 8) onde apresenta os temas da paz com Deus, da união com Cristo, da libertação do domínio da lei, da vida no Espírito e da vitória pelo Deus da graça. Abre-se, então, um parêntesis no veio principal da argumentação do autor, onde se apresentam temas difíceis, relacionados à justiça de Deus na história humana (capítulos 9 a 11). Nesse parêntesis Paulo trata, com exemplos da história de Israel, da questão da soberania Divina, em contraposição à liberdade e responsabilidades humanas, colocando frente-à-frente, sem resolvê-los, temas aparentemente contraditórios e inconciliáveis como um Deus soberano que, todavia, responsabiliza o homem por seu mau caminho. Deixa, contudo, uma luz final, dizendo que o propósito final do Altíssimo é o de “usar de misericórdia para com todos” (11:32).
Segue-se a parte prática da carta que, iniciando no capítulo 12, segue até ao final, com recomendações à santidade e obediência na vida diária coletiva e individual. Nesta parte, após uma introdução na qual apela por consagração integral do cristão (12:1, 2), desenvolve recomendações de que o cristão se faça servo, seja no uso adequado dos dons, seja no uso do amor que vence o mal (12:3-21); de que o cristão se porte adequadamente como cidadão (13:1-14); de que o cristão manifeste sua salvação junto à igreja, seja no manejo da liberdade, seja no uso do amor altruísta (14:1-15:21).
Parte pratica
Consagração Integral do Cristão. Apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo Rm. 6.17 antes éramos escravos do pecado, mas ao entendermos a mensagem da cruz, a aceitamos de todo nosso coração a forma de doutrina a qual nos foi entregue. Quando se fala de oferecer um sacrifício, basta olharmos para o A.T e vermos de qual maneira deveria se oferecer um sacrifício. Lv dos capítulos 1-10. No capitulo 10 temos uma observação de um fogo estranho que foi ofertado ao Senhor e suas consequências. Mas o que temos visto no século XXI é uma busca desenfreada por modismos, rituais e cerimonias que desagradam a Deus. Cultos virou um festival de apresentações de estrelas apagadas, querendo brilhar num lugar que só pertence a Deus. Para experimentarmos as bênçãos de Deus existem vários fatores que antecedem a benção.
1. Sacrifício vivo (Entrega total)
2. Santo (Não posso oferecer de qualquer jeito, tenho que me santificar)
3. Agradável a Deus (Existe um padrão de qualidade)
4. Culto racional (Tenho que saber qual o padrão de qualidade)
5. Não se conformar com o mundo (Não copiar o mundo)
6. Mas, transformem a mente. (Viver o modelo de Cristo)
Para que experimenteis qual seja a BOA, AGRADAVEL E PERFEITA VONTADE DE DEUS.
Sacrifício Vivo (Rm 12:1,2)
1. O sacrifício de si mesmo é superior ao de outrem (vossos corpos)
2. Apresentar os próprios corpos é resposta de amor à manifestação de amor (diante das misericórdias de Deus)
2. Apresentar os próprios corpos é resposta de amor à manifestação de amor (diante das misericórdias de Deus)
3. É sacrifício que gera vida e não morte (vivo, santo e agradável)
4. É atividade constante de inconformismo com o pecado (não vos conformeis)
5. É busca perene de transformação na direção da santidade de Deus (mas transformai-vos — metamorphoo)
4. É atividade constante de inconformismo com o pecado (não vos conformeis)
5. É busca perene de transformação na direção da santidade de Deus (mas transformai-vos — metamorphoo)
6. É uma ação de mortificação da carne para vivificação do espírito - É sacrifício vivo.
Que Deus nos ajude a entender, viver e por em pratica a sua Palavra, fazendo isso estaremos oferecendo um culto racional.
Deus continue nos abençoando.
Josias Sillva
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