CULTO PÚBLICO


Falar de culto público é falar de um dos maiores e melhores momentos da vida da igreja (corpo). O culto público Bíblico é uma resposta racional que devemos oferecer ao Autor e consumador da nossa fé.
·         O culto tem que ter o objetivo de honrar e glorificar a Deus por suas misericórdias, ofertando sua vida por completo em gratidão por suas dádivas oferecidas a nós gratuitamente.
·         O culto público deve ser oferecido em louvor a Deus por aquilo que ele é.
·         O culto público tem que ser em gratidão por aquilo que Deus tem feito.
·         O culto público tem que ter um desejo coletivo, pelo aumento de sua glória e majestade por meio de contínuos atos de misericórdia, juízo e poder sobre nós.
·         O culto público deve ser de plena confiança Nele, pedindo por seu bem-estar e pelo bem-estar do outro.
·         O culto público é aprender de Deus como cultua-lo. Atentar para sua palavra de instrução o honra, enquanto que a desatenção a sua Palavra o ofende. Culto público aceitável exige mãos limpas e coração puro. Sl. 24.4; Is. 1.12-17.
Neste estudo vamos analisar o culto no Antigo Testamento. O mundo vive em constante renovação. As pessoas vivem em busca de novos padrões e a procura de entendimento para o que acontece no mundo. Vivem buscando novas formas de vida, ou de realizar obras e sonhos, obtém outros pontos de vista a respeito de temas e assuntos já conhecidos.

Da maneira que o mundo vem se comportando, não é diferente com o que vem acontecendo dentro das igrejas denominadas evangélicas e com a teologia e a liturgia que temos visto e aprendido em nossos templos e seminários. Ha uns três anos atrás tive conhecimento de uma informação bem complicada que tem acontecido nos seminários teológicos. Muitos dos pastores que se formam, nunca leram a Bíblia por completo. Tá certo que a pessoa não será um ótimo pastor, ou um excelente ministro da Palavra de Deus se ler a Bíblia toda lógico! Mas se espera o mínimo desses novos pastores isso, que se debrucem na cabeceira de sua cama e leiam a Palavra de Deus. Essa noticia se olharmos tem muito haver com o que tem acontecido hoje nas igrejas, muitos têm falado asneiras nos púlpitos e muitas pessoas tem seguido esses falsos mestres. Homens que tem o poder do microfone e deturpam a mente das pessoas inventando fábulas e o povo tem seguido.

Questionamos quanto das mudanças teológicas e liturgias do culto que vem invadindo as igrejas e seminários. Questionamos se essas mudanças o quanto vem das Escrituras e quanto vem do desejo das pessoas. Há diversidade quanto a compreensão de como deve ser o culto prestado a Deus. Muitos tem criado formas e formulas, mas poucos tem feito de acordo como Ele Deus disse, como ele nos ensinou.

A Bíblia, ao descrever o que denominamos de culto, não usou termos similares aos que se referiam ao culto em outras religiões. Quer no Antigo Testamento, quer no Novo testamento essencialmente, o culto é descrito como serviço. Em qualquer língua, etmologicamente, liturgia significa “trabalho que pessoas realizam”, não pessoas se divertindo, alegrando-se, ou fazendo o que acha ser bom. No Antigo Testamento, a adoração era prescrita e controlada, era litúrgica. Uma pergunta!
Como posso adorar a Deus segundo os princípios do Antigo testamento?
Será que o Antigo testamento oferece direção para uma adoração no culto contemporâneo?
Neste estudo vamos ver cinco pontos, ou cinco épocas nas quais o culto era prestado a Deus, no Antigo Testamento.

I - DA CRIAÇÃO AO ÊXODO
O homem recusou obedecer a Deus e viver uma vida de plena comunhão e adoração ao Senhor, com base em sua vida revelada. Gn.3.1-6. O culto oferecido ao Senhor era familiar, centralizado no altar, ali Deus e a família se encontravam e havia:

a)    Sacrifício de gratidão Gn. 4.1-6. – Oferta de gratidão. A palavra hebraica aqui nos vs.4,5 é o termo comum para “tributo”, o presente de um inferior para um superior. 1Sm. 10.27; 1Rs 4.21. Cada um dos irmãos trouxe uma oferta apropriada a sua vocação. Gn. 32.13-21. Quando oferecemos ao Senhor uma oferta de gratidão, temos que entender que simplesmente estamos agradecendo por tudo aquilo que ele nos deu. A família, saúde, bens e a vida. A fé possibilitou a Abel ter sua oferta aceita pelo Senhor. Hb. 11.4. Caim não obedeceu as instruções que então subentendidas em Gn.4.7, dai ter tido sua oferta rejeitada por Deus. Examinar as intenções e avaliar as intenções deve ser exercício constante na vida de todos os que se aproxima de Deus, para lhe oferecer um culto. Quantos estão oferecendo coisa ruim a Deus em pleno século 21. Porque estamos vivendo uma época de modernidade não quer dizer que tenho que modernizar a adoração a Deus. Eu não posso modernizar os padrões de Deus. Posso modernizar minha casa, carro, roupa etc. Mas não posso fazer isso com as coisas de Deus, porque Deus não muda e tudo o que ele já fez e está fazendo e fara já está muito além do nosso alcance e entendimento. Não podemos alcançar. Sl. 139.6. O salmista tinha essa consciência de entende que os planos de Deus são grandes demais pra nossa mente finita. Sl. 66.18; 131.1-3. Deus só aprova o culto sincero. Num culto de gratidão coletivo, vemos que nem todos que se apresentam para oferecer sua gratidão a Deus, essa será aceita. Um exemplo de Abel e Caim. Precisamos observar e corrigir nossas intenções e praticas de cultos que temos oferecidos a Deus.
b)    Sacrifícios de expiação de pecados Jó.1.5 – Jó preocupava-se corretamente com o bem-estar espiritual de seus filhos. Oferecendo holocaustos, através desse meio de graça, o patriarca Jó, tal como Abraão Gn. 15.9,10 desempenhava o papel de sacerdote de sua família, consagrando seus filhos ao Senhor. Analisando esse texto podemos fazer uma pergunta:
Qual pai cristão hoje tem s preocupado com esse tipo de culto? Culto de gratidão e oferta de holocausto para e com sua família.
Um culto de gratidão – culto domestico agradecendo a Deus por sua família, saúde, bens...
Um culto de holocausto – Esse culto é um culto sem defeitos, não do meu jeito, mas de acordo com a Palavra de Deus. Lv.1.3 deve ser um culto que o Senhor aceite. Um culto racional de coração limpo sincero e contrito. Sl.51.17
Os jovens de nossas igrejas cada dia que se passa estão copiando as coisas do mundo, eles não tem tido mais essa referencia do patriarca dentro de seu lar, e o que acontece!! Eles têm copiado o mundo. Confesso a vocês tenho um filho que ira completar 15 anos, não tem sido fácil admoesta-lo na Palavra de Deus. Porque são muitas informações que tem invadido as escolas e o meio social em que vive nossos filhos. Muitas vezes entro no quarto dele de surpresa pra ver o que está acontecendo com ele. Muitos pais tem procurado viver de acordo com o que a mídia tem oferecido e com isso os filhos têm escapado entre seus dedos. Não posso acompanhar a mídia pra educar meu filho. Tenho que acompanhar a Palavra de Deus pra que meu filho seja bem sucedido. Não tem essa de dar privacidade e pedir licença pra entrar no quarto, é meu filho preciso cuidar de todos os detalhes, não posso estrar na mente, mas no material e no quarto dele isso eu posso e tenho direito. Enquanto ele estiver sobre os meus cuidados tenho a obrigação de zelar e cuidar do bem-estar de meu filho. O patriarca, aquele que tem a obrigação à responsabilidade de conduzir sua família a Deus. Devemos ler bastante esse texto de Jó 1 para ficar impregnada na nossa mente fazendo isso nós teremos a consciência de que devemos colocar em pratica o nosso culto coletivo tanto no lar como no templo. Um culto agradável ao Senhor.

II - DO ÊXODO A MONARQUIA
Período do Tabernáculo, a habitação simbólica de Deus. Embora sendo portátil, era um palácio. Esse ponto do tabernáculo tem muita informação, para você que estar lendo esse texto, faz três anos que venho estudando sobre esse tema “tabernáculo” e cada vez que leio, mais tem informação. Uma informação principal é exatamente mostrando Jesus Cristo na tenda. Todo Tabernáculo e seus utensílios expressam a pessoa de Deus, Seus atributos, Sua presença, Seu relacionamento com o povo e como o povo respondia a Deus. As prescrições para aproximação e purificação eram rigorosas e foram dadas pelo próprio Deus a Moisés. Podemos associar alguns utensílios do tabernáculo com alguns elementos imprescindíveis do culto.
a)    A ARCA E A MESA DOS PÃES.
            Retrata Deus como Rei, Senhor e provedor de seu povo. Através da Arca Deus           expressou o desejo de viver entre o seu povo chamado escolhido. Êx. 25.8
b)    MESA DOS PÃES Êx. 25.2
Esta peça da mobília está relacionada ao ministério do Senhor Jesus Cristo na igreja. No livro de Genesis. Temos o relato da queda do homem por causa do pecado. O livro de Êxodos nos apresenta um quadro do homem caído e redimido pela graça de Deus. O GRANDE EU SOU. Preparou uma mesa para os seus sacerdotes em seu santuário, prefigurando o fato de que Deus prepararia uma mesa em Cristo para seu povo redimido, os sacerdotes do Santuário eterno. Jesus Cristo simbolizado como o Pão da Vida. Jo. 6.25-63. A mesa do Senhor (ceia) presença na igreja do Novo Testamento, que é o corpo de Cristo. 1Co.10.15-21; 11.23-43; Mt. 26.26-28. Tudo pra o Senhor. Ele fez com medidas, tudo devera seguir o padrão divino. Êx. 25.23,40. Se no Antigo Testamento me mostra o modelo, e que tudo simbolizava a Nova Aliança. Se com simbolismo o povo tinha que ter essa reverencia pra cultuar, porque com tudo definido e completo em Cristo Jesus eu tenho que fazer de qualquer jeito. É ai onde entra a minha responsabilidade de entender o sacrifício de Jesus por mim. Ele morreu para que eu pudesse oferecer o melhor a Deus em confissão e gratidão. Não foi atoa quando ele disse pra mulher samaritana, vocês adoram o que não conhece, mas nós Judeus adoramos o que conhecemos. Precisamos conhecer a Deus.
c)    AS LÂMPADAS – A direção de Deus – A pregação da Palavra. Jesus que alumia na escuridão.
d)    O INCENSO – Local das intercessões pelo povo, as orações.
e)    O ALTAR – Lugar do derramamento de sangue. As confissões de pecado.
Notemos que a posição do Tabernáculo no centro do acampamento Nm. 1.52,53; 2.1,2. Mostra que Deus tem que ser o centro a centralidade do culto público tem que ser em Deus. Ao observarmos acerca de culto notemos que cerca de 40 capítulos foram dedicados a descrição, construção, dedicação e uso. Deus não somente quer nosso culto, mas Ele diz como quer ser cultuado. Veja em Jo.4.23,24 que jesus diz que o Pai procura verdadeiros adoradores e que o adore em espírito(temos que está em harmonia com o Espírito Santo) e em verdade (Temos que estar em harmonia com a Bíblia a Palavra de Deus). É onde se encontra o modelo para o culto tanto público como individual. O modelo para cultuá-lo tem que ser no padrão e modelo de Deus e não nos nossos modelos e padrões que temos inventado. Nem todo culto publico agrada a Deus. Leia Isaias cap.1. “se possível na Bíblia linguagem de hoje”. Há um grande perigo de trazermos “fogo estranho” diante do altar do Senhor. Lv. 10.1,2 esse “fogo estranho” consiste em contrariar os mandamentos divinos quanto a adoração. Precisamos nos voltarmos com urgência a Palavra de Deus e corrigirmos os cultos e as liturgias que temos trazido aos templos e depositado no altar de Deus. Ml. 1.7-10; Os. 6.4-6; Am.5.21. Amado não é porque estamos vivendo a graça de Deus, que precisamos abusar da boa dadiva de Deus. Hoje temos a amizade com Ele através de Jesus Cristo. Rm.5.1 precisamos cultiva e fortalecer esse relacionamento com o Pai, para que possamos alcançar as suas promessas.

III - DA MONARQUIA AO EXÍLIO
Esse foi o período de maiores mudanças do culto. O povo ia reunido para a adoração ao Senhor. A orientação para o serviço sacerdotal permanecia válida. As prescrições foram dadas por Deus, através de Davi, a respeito de grupos corais e grupos instrumentais. O culto em Israel era participativo. Os dias de festas, as procissões e os sacrifícios exigiam envolvimento do adorador. No A.T era um duplo serviço divino: um dirigido ao Seu povo e outro dirigido às outras nações. Sl. 67. Deus que ser adorado pelos Seus no serviço que estes prestam ao próximo. Este foi o motivo pelo qual os profetas criticaram o culto da antiga aliança. Is. 1.11-15. O povo desejava comparecer diante de Deus, receber dEle todos os benefícios do culto, mas não o servia fazendo o bem ao próximo. “Estão vendo alguma coisa parecida com os nossos dias?” culto não é ato ritual, mas ato de vida. O ato de culto deve expressar-se em gestos eficientes, concretos e claros em nossa relação com o próximo. Este é o serviço do povo a Deus, que em nada precisa de nossos serviços, mas que por misericórdia graça nos chama para que sejamos participantes de Sua obra nesse mundo. Muitos em nossos dias estão em exílios da vida, dívidas, contendas no lar, necessidades e a igreja se preocupando com grandes templos e esquecendo-se de vidas. Recentemente fui a uma igreja em um bairro nobre de Recife, teve todos os rituais do culto e na hora da pregação da palavra de Deus foi dada a oportunidade para uma missionária dar um testemunho de sua viagem à Índia. Uma mensagem maravilhosa daquela missionária, mostrando a realidade das pessoas daquele país e a dificuldade de se expressar como servos de Jesus Cristo. Até ai tudo bem! Mostrou também em sua igreja em outro estado do Brasil, o projeto missionário que vem fazendo com as crianças. E então comecei a questionar minhas intenções e motivações diante de Deus e ELE falou claro ao meu coração. Mais logo terminando o testemunho desta missionária veio o Pr. Da igreja local mostrando o planejamento da igreja para o próximo ano. Esperava um projeto missionário audacioso, por se tratar de uma igreja rica. Mas o que foi mostrado me deu uma grande tristeza no coração. Foi apresentado 4 projetos de grandes templos que pretendiam construir. Cada um mais belo que o outro e tudo em bairros nobres de outros estados. Quero deixar bem claro que não sou contra a fazer igrejas. Sim isso é a nossa tarefa, mas antes de fazer igreja temos que fazer discípulos. Essa é a realidade de nossos cultos, temos feitos projetos audaciosos de grandes templos, mas não temos nos empenhado a fazer discípulos, cuidar dos órfãos, das viúvas e dos necessitados. Deus tenha misericórdia de nós.

IV – NO EXÍLIO
Deste período em diante as informações são mais escassas. Todavia, sabemos que não havia templo, não havia sacrifício, não havia sacerdócio. Em meio ao caos, à desesperança e ao temor, Deus enviou profetas como Ezequiel para encorajar Seu povo a se voltar para Ele e cultuá-lO, pois era o Deus fiel à aliança. Essa era uma época de total escravidão tanto da vida como da alma Ez. 2.1-7 o versículo 7 Deus da uma tarefa pra o Profeta. Mas tu dirás as minhas palavras, quer ouçam, quer deixem de ouvir, pois são rebeldes. “Alguma semelhança temos vivido nesses últimos dias?” somos convocados a falar a verdade revelada, a Palavra de Deus, mas muitos não têm ministrado aos exilados o que o Senhor ordena. A genuína Palavra de Deus tem sido esquecida pelos profetas e sacerdotes dos nossos dias. O grupo de israelitas que se reuniu no exílio começou o que depois ficou conhecido como “sinagoga”.

V – A ERA PÓS-EXÍLICA
Este é o período de Esdras e Neemias. O povo de Israel voltou do exílio babilônico. Houve um retorno a Lei de Deus (Torah), que começou a ser lida perante o povo.  Ne. 8-9 o povo se arrepende e se volta pra Deus. O arrependimento do povo se deu porque foi lida as Leis de Deus. Só a arrependimento e confissão de pecados, quando nos voltamos a Palavra de Deus. O templo foi restaurado, os sacerdotes voltaram à atividade, os sacrifícios e as oferyas tornaram a ser feitos.
·         A figura do rei desaparece
·         O cativeiro se torna um meio de purificação e ressurgimento da religião dos judeus
·         As profecias de Jeremias tiveram grande influência
·         Fim da idolatria (estavam no meio de uma nação extremamente idólatra)
·         Acaba a monarquia (fica na esperança do Messias – o descendente de Davi virá!)
·         O sumo sacerdote, auxiliado pelos escribas, assume a liderança do povo
·         Esdras, o sacerdote, convida o povo a voltar para a palavra (Ed.7.10)
·         O povo gira em torno da Lei: viver de acordo com a Lei passa a ser um estilo de vida
·         Começa o que seria mais tarde a sinagoga – o que se tornou modelo para as igrejas no Novo Testamento.
É o inicio do chamado “Judaísmo”, ou seja, o ambiente social, cultural, político e religioso do povo hebreu, forma a partir da volta do exílio babilônico (538 a.C.), e no qual se formou o cristianismo (Dic. Aurélio). Nesse período, três ênfases básicas são: o sábado, a circuncisão e as leis alimentares.
VI – RESUMO DO CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Encontramos três princípios nessas cinco épocas.
1.    ADORAÇÃO (Gn 8.20; 35.11,14; Êx 3.18; 5.1; 2Cr 7.3; Ne 8.6). O culto era centralizado em Deus, que reivindica e espera isso de Seu povo. Honramos ao Senhor quando O adoramos pelo que Ele é. Deus não está limitado a experiências humanas, as quais não podem determinar ou governar o tipo de liturgia do culto prestado ao Senhor. O Salmos 93 diz que Ele está revestido de majestade. Deus é glorioso, é sublime, é belo na Sua santidade. Devemos adorá-lO no seu resplendor e na Sua beleza. É com essa concepção que devemos adorar ao Senhor.

O culto no A.T é a resposta da criatura:
·         À gloria do Criador revelada Sl. 19. Deus é Altíssimo Sl. 83.12, o Deus que vê Gn.16.13, escudo Sl. 84.11
·         Aos atos salvíficos de Deus Êx 15; Sl.105.
·         À ação bondosa de seu Criador Mq. 6.8; Is.1.13-17; Lv. 10.1,2.

2.    ORAÇÃO E CONFISSÃO Jó. 1.5; Lv. 16.15,16; 1Cr. 16.39,40; 2Cr. 6.21-31; Ed. 9.1-3. O pecado tinha que ser coberto, a expiação, a propiciação foi feita por Cristo, em nosso favor. Os sacrifícios do Antigo testamento apontavam para aquilo que Cristo iria fazer. No Antigo testamento não havia culto nem adoração sem sacrifícios; não havia culto sem altar. Para nós, não há culto sem Jesus Cristo, o que foi imolado e que agora reina. Além disso, a adoração devia também incluir ofertas, e os sacrifícios deviam expressar gratidão, devoção, desejo de comunhão e meditação, prontidão, e voluntariedade para compartilhar coisas materiais com os sacerdotes, os levitas, os pobres e as viúvas. Não havia lugar para a mesquinhez no culto.

3.    INSTRUÇÃO Gn. 4.7; Dt. 31.9-13; 2Cr 34.30; Ne. 8.8. Este é o meio através do qual Deus revela Sua vontade. A pregação não pode ser relegada aos momentos finais do culto. Ela não é matéria para ser apenas descrita ou comentada, mas deve ser explicada Ne. 8.3,7,8,12. Deus fala o homem se cala, medita e responde. Com a pregação fiel e revestida de autoridade da Palavra, Deus é honrado e glorificado, os descrentes são desafiados, os crentes são edificados e a igreja fortalecida. A adoração genuína também deve ser fruto de um correto entendimento da lei, justiça e misericórdia de Deus, reconhecendo-O assim como Ele Se revela nas Escrituras. Sem a Palavra não há adoração e não importa quão emocionantes sejam os demais atos do culto.

Conclusão.
Jhon H. Armstrong acusa grande parte da adoração moderna de ser McAdoração, ou seja, ele a compara a um “lanche popular”, algo produzido em escala industrial para satisfazer alguns consumidores. A perspectiva do culto no Antigo Testamento não Vê o culto público como focalizado na esperteza ou criatividade humana, mas na santidade de Deus. Não podemos focalizar os cultos e nossa liturgia nas mudanças que vem acontecendo no mundo, mas devemos focar o nosso culto em Cristo Jesus. O plano perfeito de Deus e imutável. Sl. 115.1 Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome d´glória.

Que Deus nos ajude a vivermos o Evangelho genuíno de Deus.


(Biografia, Bíblia; revistas da Editora Cristã Evangélica “Verdadeiros Adoradores; Vinde Adoremos e do livro O Culto Espiritual (Algustus Nicodemus Lopes Editora MC.)


Josias Sillva

Javé Nissi.

Um comentário:

Deixe seu comentário.
Seja moderado em suas palavras.

Os comentários aqui postados, logo respondrei.