PERDÃO E PURIFICAÇÃO


Que a graça e a paz de Jesus esteja se fazendo presente em nossas vidas, há meses que não passo por aqui para deixar uma reflexão sobre o louvor e a adoração a Deus, mas esses dias lendo uma matéria da revista Ultimato Janeiro/Fevereiro 2012 pag 28. Achei por bem compartilhar com vocês essa verdade. O texto fala de musicas que eram escritas por autores do século 19, e essas canções falavam-se muito em perdão e purificação, eram os hinos que se cantavam nas igrejas, façamos uma pergunta, para onde foram essas canções? O que fizeram delas e desses temas, nas canções de nossas igrejas. O texto da revista traz o seguinte assunto:
Vários hinos, quase todos composto no final do século 19 e cantados por muitos anos nas igrejas evangélicas brasileiras, fazem alusão à culpa e à mancha e imploram, por causa delas, perdão e purificação. Entre aqueles que enfrentam o problema da mancha, destaca-se as seguintes estrofes:
Vem me lavar dos vis pecados meus
Conforme prometeste, meu bom Deus.
Faze-me arder e consumir de amor,
Pois quero te magnificar.

A minha alma purifica
Em teu sangue remidor;
Faze que leal e humilde,
Eu te sirva meu Senhor.

Minha mancha tão impura
Tu bem podes retirar;
E deixar em ti segura
A minha alma descansar.

A minha alma está manchada
De pecado e corrupção
Pois em mim não há justiça
Santidade ou retidão

Sim pecado, a suplicar perdão,
Embora não mereça o teu favor;
Mas dá-me, peço, a purificação!
Tem compaixão de mim, sou pecador.

A mim tu podes perdoar,
De toda mancha me lavar;
Vem dá-me um novo coração,
Ó Deus de amor e compaixão.

Mas o sangue precioso
Que na cruz o Redentor
Derramou, tão generoso,
Teu poder expiador:
Purifica, purifica
O mais ímpio pecador.

Outro hino que clama por purificação acaba de ser traduzido e musicado por João Eilson Faustini. A letra original e de Sinésio de Cirene (c. 430 d.C). a primeira estrofe diz:

De mim te lembres, Senhor
Vem me purificar
Das vis paixões ao meu redor
Minha alma vem lavar.

Além das declarações melancólicas (e saudáveis( das manchas deixadas pelo pecado, alguns hinos proclamam a certeza de que “o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado” (1Jo. 1.7).
7 Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Talvez o mais veemente seja “Alvo mais que a neve”.

Seja bendito o Cordeiro
Que na cruz por nós padeceu;
Seja bendito o seu sangue
Que por nós, pecadores, verteu.
Eis que no sangue lavados,
E tendo puro o coração,
Os pecadores remidos
Por Jesus têm com Deus comunhão.
Alvo mais que a neve,
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve eu estou

Quão espinhosa coroa
Que Jesus por nós suportou!
Oh! Quão profundas as chagas
Que nos provam o quanto ele amou!
Eis nessas chagas pureza
Para o maior pecador,
A quem mais alvo que a neve
O teu sangue transforma, Senhor.

Se as faltas nós confessarmos
E seguirmos na tua luz,
Tu não somente perdoas;
Purificas também, ó Jesus!
Lavas de todo pecado,
Que maravilha de amor!
Pois que mais alvo que a neve
O teu sangue nos torna, Senhor.

A nova hinologia é mais triunfante do que confessante e suplicante. Os cânticos de hoje focalizam pouco a culpa e a mancha e, como consequência, não se pede perdão e purificação como outrora. Uma das exceções é o cântico “Purificação” de Rubem Amorese. Em um trecho pede-se tanto o perdão como a purificação.

Chego a tua casa sem saber
Se has de aceitar meu bem-querer,
Pois, de conflitos e pecados,
Meu cantar macularia teu altar.

Ai, meu Senhor!
Faze meu louvor
Purificar-se em teu altar,
Em teu altar.
Separa a dor da acusação,
Liberta-me com teu perdão,
Com teu poerdão;
Liberta a minha adoração,
Adoração.

Fonte: novo Cântico e Cantos da Fé Cristã

Ao pesquisar sobre esse tema culpa e mancha não tive sucesso na busca, em encontrar alguma música de nosso tempo falando sobre esses temas. Encontrei sim dos hinários, mas não da musica no século 21, gostaria de conhecer.

Que Deus nos ajude a compor canções que confessem os nossos pecados e peça ao Senhor que nos perdoe e nos tire toda mancha.


Fonte deste texto: Revista Ultimato Janeiro/Fevereiro 2012



Josias Sillva.
Javé Nissi.

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